Jovens em movimento

JOVENS EM MOVIMENTO

É com agrado que se regista o renascer de uma instituição há alguns anos inerte. A nova direcção da Associação Paul Cultural Desportivo entrou em funções há cerca de um ano e desde então tem realizado várias actividades, não só para os seus associados mas também para a restante população.
Dentro dessas actividades deve-se atribuir particular destaque para a equipa infantil de futebol 7 que disputa o campeonato distrital da categoria. Esta aposta no futebol jovem deve ser encarada não só como um incentivo à prática do desporto, o que por si só já é louvável, mas também como um instrumento que proporcione um crescimento humano, social e cultural saudável a todos os jovens inscritos (cerca de duas dezenas). Esta iniciativa permite também combater o crescente e preocupante problema da obesidade infantil através da prática regular de exercício físico. Outra das componentes que é possivel verificar com agrado é o convívio saudável entre os jovens, afastando-os desta maneira das excessivas horas em frente a televisões e/ou computadores.
A mobilização das camadas jovens (neste caso entre 10 e 12 anos) em torno do desporto permite um combate mais eficaz contra a ociosidade e o comodismo que têm minado as sociedades ditas “modernas” em deterimento das relações humanas.

ABOLIÇÃO DE PRECONCEITOS

Outro factor digno de registo é a agradável presença de uma jovem de apenas dez anos no seio deste grupo juvenil. A integração da jovem foi, surpreendentemente, fácil; a aceitação por parte dos restantes elementos da equipa (todos masculinos) foi feita sem o mais pequeno problema, o que só vem provar que os preconceitos só existem quando o Homem quer que eles existam. Preconceitos em relação a sexos, raças, em relação a homossexuais devem ser enfrentados e debatidos com os jovens de modo a que a sua conduta no futuro possa representar uma crescente e significativa abolição dos mesmos.
A presença da jovem em todos os jogos até agora efectuados, não falhando uma única convocatória, é um estalo de luva branca a todos os machistas que defendem a incapacidade da mulher em relação ao homem no desempenho das mesmas funções. Após todo o esforço que está a ser desenvolvido no sentido de colocar os jovens em movimento, seria muito positivo e gratificante que todos comparecessem no Campo da Reboleirada, pelo menos, nos dias de jogo com o intuito de apoiar os jovens (todos eles) paulenses.

LOCALIZAR COM O "GOOGLE EARTH"


É verdade!!! Já podemos localizar o Paul no “google earth”. Eu aproveitei-me disso para poder elucidar, os não esclarecidos, a localização precisa da casa do Sr. Marmelo, assinalada na imagem com uma circunferência de cor vermelha, não me levem a mal os “Sportinguistas” e os “Portistas”, é que a cor vermelha utiliza-se para assinalar, entre outras coisas, os perigos, os erros ou seja o que é proibido. Esta obra é um erro é proibida e pode vir a constituir perigo no futuro. Quero deixar a seguinte mensagem para o Sr. Marmelo: Volto a repetir o que já lhe disse anteriormente, aja com sensatez apresente a sua demissão de autarca. O que o Sr. fez é uma ilegalidade enorme.
Mas eu ainda não vi nenhuma referencia sobre este assunto na imprensa, será que o “jornalista” cá da zona só sabe dar conhecimento dos factos vulgares, visto os seus artigos não conterem nada mais do que o “desinteressante”.

PS. Voltarei sempre que julgar haver uma situação a denunciar.

Cumprimentos
Excubitor Umbra

Ignóbli vida no que te tornaste?

Ignóbil vida no que te tornaste?
Valas comuns e corpos amontoados
Caveiras e crânios inabitados
Tudo aquilo que sempre abominaste

Mórbida vida no que te tornaste?
Campas partidas, jazigos quebrados
Jardins por esqueletos ocupados
Em um cemitério te transformaste

Renasce de maneira autoritária
Humana forma bela e solitária
Que vagueia perdida pelo campo

Não resiste à putrefacção do corpo
Cadavérica forma consumida
Passaste a ser morte, deixaste a vida

Humana lixeira

Humana lixeira
Esta em que vivemos
Dormir à tua beira
Nunca poderemos

Humana lixeira
Coisa abominável
Fétida ribeira
Cheiro insuportável

Uma leve brisa
Purificadora
Dá um novo alento

Esperança falsa
És enganadora…
Saudoso momento

Verdade foste perdida

Verdade foste perdida
Convicção ficas calada
Razão serás oprimida
Liberdade limitada

Muitas vezes proibida
Por alguns eliminada
Sem liberdade, és nada
Com liberdade, és vida

És pássaro e sabes voar
És peixe e consegues nadar
És homem e podes andar

Sou pássaro e tento voar
Sou peixe e desejo nadar
Sou homem e quero falar

Relativamente ao Espaço Internet no Paúl

Após leitura dos regulamentos do espaço Internet fiquei com algumas dúvidas sobre o mesmo em relação a algumas medidas a aplicar. Primeiro sendo este um espaço público que visa a divulgação junto dos cidadãos das tecnologias da informação e da Internet não compreendo o porquê de um pagamento “simbólico” de 0.10€, como refere o artigo 2º ponto 7?! Isto revela-se uma medida discriminatória, pois se o que se pretende é oferecer ao público uma oportunidade de contacto com as novas tecnologias esse objectivo sai gorado quando o mesmo é taxado. Se é simbólico para quê pagar? Para responsabilizar??? Mas quem é que se responsabiliza através de um pagamento de 0.10€? A responsabilidade já existe quando o individuo que utiliza o espaço fornece a sua identificação!
Prosseguindo com a leitura dos regulamentos verificamos no artigo 3º que este espaço só está disponível em horário, normalmente, laboral. Ora se se pretende combater a infoexclusão é evidente a necessidade de prolongar o horário disponível bem como proceder a uma campanha de informação à população.
No artigo 5º, ponto 1, alínea d) podemos ler o seguinte: é expressamente proibido a consulta de páginas que se revelem contrárias aos objectivos deste espaço público, ou que, de qualquer forma, possam ferir a sensibilidade dos restantes utilizadores do espaço. Primeiro em nenhum ponto se especificam os objectivos deste espaço logo não os podemos adivinhar, o objectivo de quem visita o espaço difere de individuo para individuo, bem como as suas sensibilidades. Compreendo que numa sociedade conservadora como a nossa ainda não estejamos preparados para a consulta livre de páginas da Internet em espaço público, apesar de eu a defender, mas a forma excessivamente vaga como é apresentada esta restrição permite as mais variadíssimas interpretações.
Continuando no domínio da Internet tenho que revelar que fiquei agradavelmente surpreendido aquando do lançamento do site oficial da junta de freguesia. O que também me surpreende, após esta excelente iniciativa, é a incompreensível inactividade do mesmo site desde o seu lançamento há mais de um mês. O site refere estar em construção mas a verdade é que desde a sua abertura a construção foi nula. Nem uma única referência faz às comemorações dos 32 anos do 25 de Abril que terão lugar amanhã no Paul, e isto ainda se torna mais grave sabendo que a Junta de Freguesia apoia as iniciativas. Qual é então o objectivo deste espaço? Mostrar trabalho feito? Se foi esse não foi alcançado pois a pobreza e a desactualização dos textos é lamentável, e quanto à apresentação gráfica basta perguntar a opinião a um qualquer designer para constatar a falta de profissionalismo na apresentação do mesmo.
Para concluir queria deixar aqui uma sugestão. Numa tentativa de aproximação à população era importante que fosse criado um espaço de interacção com a comunidade na Internet. Para esse efeito o espaço poderia surgir na forma de blog ou de fórum. Nesse espaço os autarcas poderiam registar as suas intervenções na assembleia e não só, poderiam manter um contacto aberto com a população durante o ano inteiro criando assim uma relação de proximidade com os eleitores. Outra hipótese seria a iniciativa pessoal de cada autarca, ou conjunto de autarcas, na criação de um espaço de debate, à semelhança do que já fez o autarca Vítor Reis Silva, de maneira a poderem ser confrontados por qualquer cidadão. Esta medida seria complementada com o site www.jfpaul.no.sapo.pt a remeter para estes espaços de intervenção Desta forma poderíamos explorar da melhor maneira as novas tecnologias, já que a população não vai às assembleias (ou vai em número muito reduzido), vai a assembleia à população! Esta abertura às novas tecnologias deve ser aproveitada e não rejeitada, convém dar o salto definitivo do séc. XX para o séc. XXI para que o Paul não fique estagnado no tempo.

Vã procura de trabalho

Foi-me feito um apelo, por parte de alguém que deseja permanecer no anonimato, para que publicasse este desabafo, portanto aqui fica o registo.

Sabe, por vezes conseguir arranjar trabalho torna-se uma tarefa quase impossível; pois pode-se procurar constantemente, não desistindo e mesmo já tendo exercido várias funções no campo em causa, como pintor, servente, agricultor (na azeitona, na cereja e no pêssego por exemplo) e não conseguir... o que provoca no próprio uma leve sensação de frustração e desespero! Pois, infelizmente, em minha opinião é necessário possuir dinheiro para sobreviver com um minímo indispensável necessário à vida, o que não se torna acessivel sem condições monetárias, note-se.
Procurei em vãs tentativas todas as construções de casas da terra e não consegui arranjar trabalho. Foi como que os "maus-ditos" do povo se sobrepuseram à minha chegada. Punham-se logo de nariz torcido! Perguntava a um trabalhador pelo patrão e quando me dirigia a este (já informado da minha presença) dizia-me usualmente que não, não tinham trabalho; a resposta que mais me davam foi: "Já tenho trabalhadores que cheguem", até chegaram ao cúmulo estúpido e extremo de me mentir, como me aconteceu uma vez em que me disseram: "Já despedi alguns, tinha a mais". Desesperante!
E o resultado foi o mais óbvio: 3 anos sem trabalhar. Mas graças a deus, uma pessoa( que não vou nomear) abriu-me as portas! Disse-me para me dirigir à Covilhã, ao intituto de emprego, inscrever-me com a finalidade de arranjar brevemente uma ocupação, uma função como trabalhador honesto e dedicado.
Com votos de um bom Verão, sem mais nada que me ocorra no momento...

Atenciosamente, até à próxima e felicidades para todos em geral!!!

Feito que está o registo só me resta deixar uma pequena reflexão para quem quiser fazer um pequeno exame de consciência: pergunto onde está a reinserção social do cidadão e a igualdade de oportunidades e porque é que o preconceito se lhes sobrepõe sempre?

Barreiras velhas e podres bloqueiam

Barreiras velhas e podres bloqueiam
O saudoso caminho da verdade
Ares nauseabundos asfixiam
Qualquer tentativa de liberdade

Ó reles obstáculos fedorentos
Que bloqueiam a passagem da vida
Enojam-me os odores pestilentos
Que emanam dessa vontade fingida

O pequeno ser sedento de saber
Tem a coragem mas não tem o poder
Salta sobre os empecilhos sem parar

Numa vã tentativa de respirar
Várias barreiras são ultrapassadas
Simplesmente não foram derrubadas

Bruno Lopes

Onde estás tu agora ó liberdade?

Onde estás tu agora ó liberdade?
Tu que percorres sinuosas vias
Sinto saudades tuas liberdade
Sinto falta das tuas alegrias

Fragmentada ficaste ó liberdade
Ao fugir da tirânica alma humana
Para onde foste tu ó liberdade
Mutilada pela alma desumana

Na tua busca perdi a segurança
Morreste ó liberdade! Tu quebraste
Liberdade, fragmentada ficaste

Partida em mil pedaços de esperança
Cravados nos corações da verdade
Fragmentada ficaste ó liberdade

Bruno Lopes